quinta-feira, 27 de junho de 2013

O que é Educomunicação?

     
Na entrevista concedida à Farol MulTV, a coordenadora do curso de Pós-graduação em Educomunicação da FAE fala da articulação entre as duas áreas - Educação e Comunicação - e como emergiu uma nova área do conhecimento. Conheça o conceito de ecossistema comunicativo, os campos de atuação e o mercado de trabalho para educomunicadores. 


 


Regina Luque é Mestre em Educação (UFPR), Especialista no Ensino de Língua Portuguesa e literatura (UTP), Graduada em Pedagogia (UFPR), Graduada em Letras (UTP). Pedagoga da Secretaria do Estado de Educação 
do PR, autora e coordenadora pedagógica de apostilas do ENEM e vestibular /SEED-PR (2006/07/08). Autora 
da área de Linguagens do material didático do PRÉ-ENEM/2012 do Instituto Federal do PR. Produtora Executiva 
do programa Release exibido na CWB TV (2009). Coordenadora pedagógica do programa EUREKA (2003/2011) exibido na TV Educativa do PR. Produtora e apresentadora do programa Diálogos Acadêmicos e  Profissionais 
da pós-graduação da FAE exibido na CWB TV .

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Evian



Continua fazendo o maior sucesso o comercial da marca francesa de água mineral, Evian, postado no final do abril na web. O vídeo mostra adultos que rejuvenescem ao ponto de transformarem em bebês novamente. Animado, divertido, tecnicamente bem realizado. Confira!




FICHA TÉCNICA
Agência: BETC
Diretores: We are from LA
produção: Iconoclast & Mikros

Lugar e Mídia


     Um livro muito interessante que trata da apropriação sócio-espacial, a construção de ações de discursos e o cruzamento com a tecnologia, como prática e vivência. Leitura imperdível para os profissionais de comunicação.     

    
O pesquisador Angelo Serpa destaca a importância dos lugares no mundo contemporâneo para a construção de ações de discursos. O conhecimento geográfico (e prático) dos agentes envolvidos nas táticas de apropriação sócio-espacial dos meios de comunicação em Berlim e Salvador se revela ao leitor em cinco capítulos. No primeiro capítulo, a discussão relaciona mídia e lugar, embasando teórica e conceitualmente os capítulos subsequentes. O segundo e o terceiro capítulos apresentam os personagens entrevistados nas pesquisas, pontuando sua atuação e caracterizando seus lugares de ocorrência em Salvador e Berlim. No quarto capítulo, o autor mostra como a tecnologia se constrói como conhecimento prático a partir de apropriação da técnica nos lugares analisados. E, por fim, no último capítulo, o objetivo é o de compreender como os lugares são enunciados no cotidiano das duas cidades analisadas, destacando o papel da comunicação para a elaboração de representações espaciais multiescalares, que abrem esses grupos e iniciativas para o mundo.






Angelo Serpa é professor associado do Departamento de Geografia e docente e permanente dos Programas de Pós-Graduação em Geografia e em Arquitetura e Urbanismo da UFBA, além de pesquisador do CNPq. É autor, coautor e organizador de diversos livros, entre os quais - O espaço público na cidade contemporânea, Dilemas urbanos: novas abordagens sobre a cidade e Turismo e paisagem, todos publicados pela Editora Contexto.


Serpa, Angelo. Lugar e mídia / Angelo Serpa. – São Paulo : Contexto 2011.

quinta-feira, 13 de junho de 2013


     Que livros não podem faltar na prateleira de um profissional de comunicação? O clássico - Ciberespaço - de Pierre Lévy, com certeza, não. Fica aqui a dica pra quem não leu ainda, não perder mais tempo. E pra quem leu, a releitura nunca é demais.



      
     O que é a cibercultura? Que movimento social e cultural encontra-se oculto por trás deste fenômeno técnico? Podemos falar de uma nova relação com o saber? Quais são as mutações que a cibercultura gera na educação e na formação? Quais são as novas formas artísticas relacionadas aos computadores e às redes? Como o desenvolvimento do ciberespaço afeta o espaço urbano e a organização do território? Em outras palavras, quais são as implicações culturais das novas tecnologias?
     Da digitalização à navegação, passando pela memória, pela programação, pelo software, a realidade virtual, a multimídia, a interatividade, o correio eletrônico etc., este livro claro, completo e acessível apresenta as novas tecnologias, seu uso e suas questões.



Pierre Lévy

Lévy, Pierre ,1956-Cibercultura / Pierre Lévy; tradução de Carlos Irineu da Costa. – São Paulo: Ed. 34,1999. 272 p. (Coleção TRANS).

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O que é a REJUPE?

   A Rede de Adolescentes e Jovens pelo Direito ao Esporte Seguro e Inclusivo, também conhecida como REJUPE, é um espaço de participação e integração formado por adolescentes brasileiros com o objetivo de proporcionar a troca de experiências entre estes jovens e grupos de participação cidadã de diversas regiões do país para consolidar ações de defesa e promoção do direito ao esporte seguro e inclusivo, assim como iniciativas que incidam diretamente no planejamento e construção de um legado social positivo para os megaeventos esportivos desta década.
   Com essa motivação, a REJUPE se articula e mobiliza esforços dirigidos aos seguintes objetivos:
  • Incentivar a participação cívica dos adolescentes para a defesa e promoção do direito ao esporte seguro e inclusivo;
  • Sensibilizar e mobilizar adolescentes para integrá-los nas discussões pelo direito ao esporte;
  • Promover a colaboração com organizações e instituições sociais, como escolas, clubes esportivos, ONGs, assim como com governos, Comitês da Copa, Olimpíadas e Paraolimpiadas e outras entidades, que possam fortalecer o debate e as ações que promovam o direito ao esporte para toda criança e todo adolescente;
  • Estimular a representatividade dos adolescentes na elaboração de políticas públicas; relativas ao direito ao esporte e ao legado social dos megaeventos esportivos esperados nesta década;
  • Empoderar os adolescentes brasileiros para que eles sejam ouvidos pelas autoridades responsáveis pelo esporte e também pelas autoridades que defendem os direitos das crianças e dos adolescentes.
     Fizemos a cobertura do primeiro encontro da REJUPE em Curitiba, que aconteceu no Instituto Salesiano de Assistência Social. Confira o vídeo: 






     A REJUPE é uma iniciativa da UNICEF e na cidade de Curitiba está sendo articulada com a parceria do Hospital Pequeno Príncipe, Instituto Compartilhar,  Instituto Salesiano de Assistência Social e o Projeto Futebol de Rua. Atualmente 20 adolescentes de várias regiões da cidade compõe a rede e buscam potencializar as ações voltadas ao esporte na cidade.
    


Para saber mais acesse: 
 https://www.facebook.com/rejupepr

terça-feira, 11 de junho de 2013

Linguagem universal


     Na sociedade da informação em que vivemos hoje, há uma cultura informático-mediática que altera os significados das nossas relações com os meios e o resultado disso é a criação de novos formatos de comunicação. A convergência das tecnologias e dos meios de comunicação é responsável pela maior parte dessas transformações. Em toda a cadeia produtiva da comunicação, o uso da tecnologia torna-se imprescindível para a sua operação, desde a sua concepção até a transmissão e a recepção de dados. 
A nova infra-estrutura de comunicações criada pela digitalização baseia-se na expansão das tecnologias de informação, que propiciam a convergência entre telecomunicações, mídia e informática, multiplicando a capacidade de transmissão de conteúdos. Os sinais de áudio, vídeo e dados, que antes eram tratados e processados independentemente, passaram, com a digitalização, a integrar um mesmo sistema de dados com capacidade infinitamente maior de difusão, sem perda de qualidade. A comunicação digital permitiu a conversão de sons, imagens e textos em formatos legíveis por computador, possibilitando a integração on line cada vez maior entre os meios. Além disso, na comunicação digital, um único meio de comunicação pode ser transformado em vários canais simultaneamente, passando a ser um “canal inteligente”.
O cerne das mutações comunicacionais é a convergência entre as tecnologias digitais, os recursos multimídia e a realidade virtual. O espaço cibernético, disposto pelas comunicações interativas, cria um ambiente para o desenvolvimento de uma inteligência coletiva. A principal função dessa inteligência, segundo Lévy, seria “a criação de uma sinergia entre competências, recursos e projetos, a constituição e manutenção dinâmica de memórias comuns, a ativação de modos de cooperação ágeis e transversais, a distribuição coordenada dos centros de decisão”.
Baseado nisso, podemos dizer que o que estamos testemunhando no campo da comunicação contemporânea é a dissolução de fronteiras entre os setores. Essa convergência tecnológica possibilita uma interatividade entre todos os meios, provocando, assim, a grande transformação na maneira como se cria, produz e transmite comunicação.
À medida que essa configuração se cristaliza, cresce a diversidade de ofertas de meios, enquanto os recursos interativos remodelam a relação entre a mídia e o público. Nesse contexto, alteram-se a natureza dos meios e a forma das mensagens, que passam a simular a realidade em diferentes dimensões para ganhar a atenção do consumidor e persuadi-lo. Este, por sua vez, deixou de ser simplesmente um receptor passivo para tornar-se um receptor-emissor ativo, capaz de interferir no processo de comunicação, alterando as relações de poder previamente estabelecidas. Essa é outra implicação da convergência das tecnologias e da mídia.
Um novo capítulo da história da comunicação e dos homens, no qual as novas tecnologias são protagonistas, afetando diretamente nossas vidas e a forma como nos comunicamos está sendo escrito. Nesse contexto, não seria descabido dizer que o audiovisual tornou-se uma linguagem universal. Afinal, a performance de todas essas novas mídias e tecnologias incorpora o audiovisual como base.



Marcia Nogueira é formada em Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda, pela UFPR. É especialista em Marketing, pela UNIFOR e faz parte da primeira turma de Educomunicação da FAE. É escritora de livros acadêmicos e infantis. Roteirista. Produtora transmídia. Consultora de criação, produção e implantação de projetos EAD, Universidades Corporativas e Sistemas de Ensino. Empresária.   

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Stella Boiça e Dauro Bond na Farol MulTV

Conheça os projetos do Núcleo Comércio e Serviços do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial da FIEP.


Dauro Bond - Coordenador do Núcleo Comércio e Serviços. Exercício 2011-2012

Stella Boiça - Coordenadora desde janeiro 2013

sexta-feira, 7 de junho de 2013

TOP 5 da semana


Pra você não ficar "hiperconfuso", confira a diferença de cada termo.

TOP 1


TOP 2


TOP 3


TOP 4


TOP 5


quinta-feira, 6 de junho de 2013

O olhar


Fotografar é, em primeiro lugar, olhar.
Claro que ter uma máquina boa, com muitos pixels e uma lente zoom de meio metro, faz diferença no resultado, mas a câmera sozinha, não tira uma boa fotografia. Quantas vezes você já viu uma pessoa aparecer na foto com um árvore crescendo na cabeça ou um poste. Então, olhe bem, um segundo a mais do que o normal pode fazer a diferença e você já conseguirá fazer uma foto bem melhor.
Para isso, vou dar algumas dicas:
- no momento de fotografar, mude de ângulo várias vezes até encontrar a posição ideal, que valorize o seu foco principal.
- dobre os joelhos. Isso é muito importante quando estiver fotogrando crianças ou seu bicho de estimação, por exemplo.  
- aproxime-se do objeto em vez de ficar longe com um zoom poderoso.
- observe cuidadosamente o fundo. Se possível, escolha um fundo não muito colorido e também não muito claro. E que não esteja poluído, com muitas pessoas ou objetos, porque isso tudo tira a atenção do assunto principal. Deixe estas opções para determinadas situações, quando quiser traduzir uma linguagem específica, como no caso da publicidade e propaganda.
- o objeto, a pessoa ou as pessoas não precisam necessariamente estar no meio da foto. Um pouco mais para a esquerda ou a direita pode transformar a percepção do todo.
- pense no horário do dia que vai fazer a foto e observe a direção do sol. A iluminação faz toda a diferença na fotografia. Até as 10 horas de manhã a luz tem a intensidade ideal. Depois se transforma,  ficando forte e muito clara, com sombras fortes. Só por volta das 16h é que volta a recuperar a intensidade adequada. A luz do amanhecer ou do pôr do sol deixa a foto com tons dourados. A direção do sol é importante porque interfere na intenção da foto. Luz frontal, o sol atrás de quem está fotografando, é para obter fotos brilhantes e nítidas; já a iluminação por trás cria o efeito de silhueta; a iluminação lateral, destacando um dos lados do objeto ou pessoa serve para mostrar a textura do tema.
   Tudo isso ainda varia conforme o lugar do mundo ou época do ano, mas só tem um jeito de descobrir. É praticar muito. A fotografia, como qualquer outra arte requer conhecimento, técnica e dedicação. E posso garantir que este esforço vale a pena.

Até a próxima.

Leonardi Vermeulen é holandês e se estabeleceu no Brasil há pouco mais de 10 anos. Faz fotos para publicidade e banco de imagens para diversas empresas e instituições.  Seu portfolio apresenta um acervo riquíssimo de muitos lugares do mundo, destacando paisagens e aspectos culturais de diferentes civilizações.  




quarta-feira, 5 de junho de 2013

Suyanne Tolentino na Farol MulTV


Doutoranda em Educação pela PUC-PR, Mestre em Comunicação e Linguagens pela UTP, Especialista em Didática do Ensino Superior pela PUC-PR. Professora do Curso Comunicação Social-Jornalismo e Relações Públicas na PUC-PR. Atualmente é Coordenadora de Extensão e Especialização da Escola de Comunicação e Artes na mesma instituição.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Catarse da experiência cinematográfica pura


     Retornando ao tema do meu post anterior,  me chamou a atenção um texto do Mestre Mario Quintana, que aborda praticamente o mesmo tema. Ainda mais se nos utilizarmos do inevitável paralelo que se faz entre a linguagem cinematográfica e a literatura.
Esse texto, é bom que se dê os devidos créditos (coisa que anda tão desacreditada nas postagens na rede...),  foi publicado no livro “ A vaca e o hipogrifo”, da Editora Globo.
O texto:
Clareiras
Se um autor faz você voltar atrás na leitura, seja de um período ou de uma simples frase, não o julgue profundo demais, não fique complexado: o inferior é ele.
A atual crise de expressão, que tanto vem alarmando a velha guarda que morre mas não se entrega, não deve ser propriamente de expressão, mas de pensamento. Como é que pode escrever certo quem não sabe ao certo o que procura dizer?
Em meio à intrincada selva selvaggia da nossa literatura encontram-se as vezes, no entanto, repousantes clareiras. E clareira pertence à mesma família etimológica de clareza... Que o leitor me desculpe umas considerações tão óbvias. É que eu desejava agradecer, o quanto antes, o alerta repouso que me proporcionaram três livros que li na última semana: Rio 1900, de Brito Broca, Fronteira de Moysés Vellinho, e Alguns estudos, de Carlo Dante de Moraes.
Porque, ao ler alguém que consegue expressar-se com toda a limpidez, nem sentimos que estamos lendo um livro: é como se o estivéssemos pensando.
E, como também estive a folhear o livro do velho Pascall, na edição Globo, encontrei providencialmente em meu apoio estas palavras, à pág.23 dos Pensamentos:
“Quando deparamos com o estilo natural, ficamos pasmados e encantados, como se esperássemos ver um autor e encontrássemos um homem.”
    Imagine o sr. Leitor querer complementar qualquer coisa após as palavras do mestre Quintana. Mas correndo esse risco, proponho esse paralelo, do diretor que não nos permite a catarse da experiência cinematográfica pura, cuja mão pesada nos segura pela gola da camisa a exclamar: fui eu que fiz. É a minha obra. Admire-a aí de fora!
     E lembro de minha amiga, a filosofa Lala De Henzelein, que a principal preocupação de qualquer realizador, seja no teatro, cinema, música, literatura, ou o que mais seja, deve ser sempre resumida numa palavra: generosidade. Para com o texto, com os personagens e, principalmente, com o leitor/expectador/ouvinte. Generosidade em deixar todas as portas escancaradas para que ele possa entrar na obra.

     Fazer isso com a arte e o talento capaz de nos encantar é o que define o gênio. Como Kubrick, Altman, Hitchcock, Spielberg...


Légis Schwartsburd é formado em cinema pela FAAP-SP e tem especialização em direção de atores pela Escola Internacional de Cinema e Televisão, em San Antonio de los Baños-Cuba. É diretor de cena e professor de produção publicitária em Cine-Tv.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Márcia Oliveira na Farol MulTV



Márcia Oliveira é formada em Educação Física pela PUC-PR e por muitos anos atuou como Treinadora Desportiva. Especialista em Coaching e Desenvolvimento Organizacional trabalha com melhoria contínua de performance e resultados em carreiras, empresas e negócios.