Vivemos numa época em que o
audiovisual é a expressão predominante. Nas artes, na mídia, na ciência, na
forma com que nos comunicamos, o audiovisual está presente em tudo. As salas de cinema
vivem lotadas, os canais de televisão e as rádios segmentadas se multiplicam.
Os computadores estão espalhados por todos os lugares, todos interligados em rede, mediados pelo audiovisual. O
telefone não serve mais apenas para falar, vem com uma série de aplicativos, recursos de
imagem e som. Até o livro pode ser lido no computador, transformado em filme ou
em um áudiolivro. A mídia se reinventa. É remodelada por fenômenos como a crossmídia, a transmídia...todos baseados no audiovisual. As pessoas estão conectadas e criam suas identidades no universo virtual por meio de imagens.
A convergência das tecnologias e dos meios de comunicação é responsável
pela maior parte dessas transformações e, na sociedade
atual, mídia e tecnologia são
palavras que não podem mais ser dissociadas do significado de comunicação. Na
cultura informático-mediática, em que os
significados das nossas relações com o meio são alterados, resultando na
criação de novos formatos de comunicação, abandonamos o modelo
convencional de comunicação de massa, no qual a informação trafega em sentido
único, cabendo ao emissor da mensagem o papel ativo, e passamos a adotar novas
configurações, em que o receptor deixa de ser passivo e torna-se um
receptor-emissor ativo, na medida em que o meio permite a sua interação durante
o processo.
As técnicas, ferramentas e linguagens utilizadas são muitas e o audiovisual tem atraído cada vez mais o público e pessoas que sonham um dia em trabalhar nessa área. Produzir imagens e sons é algo que exige
talento, conhecimento e metodologias eficientes. O processo de produção
audiovisual, seja para rádio, cinema, televisão, multimeios ou Internet, tem
como finalidade principal comunicar com alguém que está do outro lado. Comunicar
é um ato inerente ao ser humano. Mas, comunicar audiovisualmente é um ato
intencional e, como tal, precisa mais do que competência técnica, acima de
tudo, precisa seriedade e responsabilidade.
Bem interessante seu texto Marcia,a necessidade de comunicação é humana e histórica e considerando este último aspecto vemos que as sociedades passaram por diversos estágios na comunicação e produção audiovisual e hoje vivenciamos a forte premissa da liberdade e da intencionalidade nas expressões midiáticas, mas será que a responsabilidade está presente? A super interatividade de hoje não deixa ninguém impune.
ResponderExcluirbjkas
Paty Molina